terça-feira, 1 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Equipe/Seminário - 3º ano (3ª Etapa)

Colégio Tiradentes Aldeota
3º ano - Manhã
Equipe:
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1. Cássia Kelly Pereira de Araújo, nº 07
2. Jamylle de Lima Coutinho, nº 17
3. Laís Adriana de Azevedo Barbosa, nº 23
4. Leandro Santiago Hori, nº 25
5. Nacélio Ferreira de Vasconcelos, nº 36
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Introdução ao Aquecimento Global (Efeito Estufa)

O efeito estufa é um fenômeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.Este fenômeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas atividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global.

Degelo

Com o aquecimento global, o Ártico tem seus pólos derretidos com grande rapidez. Há quem diga que suas calotas não suportarão o verão. Cientistas constatam que as calotas de gelo estão cada vez mais sensíveis e que derretem num ritmo mais acelerado que o aumento das temperaturas. A Antártida também sofre com a elevação das temperaturas, pois seu manto de gelo encontra-se em solo rochoso abaixo do nível do mar e suas geleiras de descarga já estão se movendo. Existem regiões em que as transformações climáticas já transformaram todo o cenário como é o caso da Geleira Chacaltaya, por exemplo, que antigamente era a estação de esqui mais alta do mundo e hoje é apenas uma montanha rochosa. A Groelândia tem suas geleiras de descarga cada vez mais derretidas, conseqüência da temperatura que cada vez está maior, aumentando 3 milímetros no nível dos oceanos por ano. A Ilha Pine, conseguirá acrescentar 1,5 metros de água no nível global dos mares provocando grandes inundações.

Tais geleiras são reservas naturais de água sob forma sólida que auxilia no abastecimento de água de algumas regiões. Com o seu derretimento, as pessoas serão submetidas à escassez de água. O derretimento das geleiras também extinguirá conseqüentemente milhares de espécies marinhas e polares.

O aquecimento global na QUÍMICA

O metano, gás do efeito estufa, responde por um terço do aquecimento do planeta. A sua capacidade de reter calor na atmosfera é 23 vezes maior que a do gás carbônico. Cerca de 28% das emissões mundiais desse gás vêm da pecuária. O gado envia milhões de toneladas anuais de metano para a atmosfera (ruminação, fermentação intestinal, esterco). O metano também é liberado na queima de gás natural, em campos de arroz inundados, em aterros e lixões (decomposição de resíduos orgânicos), no esgoto, na queima do carvão e de material vegetal, entre outros. O metano permanece ativo na atmosfera por 12 anos.
Segundo relatório da FAO (nov. 2006), a pecuária prejudica mais o ambiente que os carros. Vamos todos reduzir o consumo de carne pelo futuro de nossos filhos e netos ?
Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, também são gases que provocam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio que protege a Terra contra os raios nocivos do sol que provocam danos na vegetação e câncer de pele em humanos. Devido a um acordo internacional, o Protocolo de Montreal, que determina a eliminação de todas as substâncias que destroem a camada de ozônio, os CFCs foram banidos de refrigeradores, condicionadores de ar e aerosóis. Com este esforço global, cientistas esperam uma recuperação lenta da camada de ozônio, porém a situação na Antártica vem piorando nas últimas décadas.

A presença média de CO2 registrada durante o ano de 2005 na atmosfera terrestre foi 35,4% acima do que havia em tempos pré-industriais. Já a concentração de óxido nitroso aumentou 18,2% desde o século 17, gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, biomassa, pelo uso de fertilizantes e em processos industriais. A presença do metano na atmosfera terrestre cresceu 154,7% desde o início da era industrial. Estes dados são do boletim publicado pela OMM - Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU. Os anos mais quentes ocorreram de 1995 para cá. Segundo o relatório de pesquisas dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (fev. 2007) :
- não restam dúvidas de que o aquecimento do planeta está sendo provocado pela ação humana;

- a temperatura média do planeta subirá de 1,8ºC a 4ºC até 2100 (3ºC em média);
- furacões e ciclones terão mais força;
- as áreas de seca devem se expandir;
- teremos ondas de calor mais intensas, mais inundações;
- o nível do mar deve aumentar entre 20 e 60 centímetros até o fim do século, sem levar em conta os efeitos prováveis do degelo dos pólos;
- metade de todas as espécies animais estarão sob risco de extinção no fim do século 21.
O possível impacto do aquecimento global no Brasil previsto por pesquisadores brasileiros do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais):
- Nos próximos anos, as regiões Sul e Sudeste vão sofrer
com chuvas e inundações cada vez mais freqüentes.
- A floresta Amazônica pode perder 30% da vegetação, por causa de um aumento na temperatura de vai de 3ºC a 5,3ºC até 2100.
- No Nordeste, até o fim do século, a variação deve ficar entre 2ºC e 4ºC.
- O nível do mar deve subir 0,5 metro nas próximas décadas e 42 milhões de pessoas podem ser afetadas.

- O aumento na temperatura no Centro-Sul do país deve ser de 2ºC a 3ºC, aumentando a força das tempestades.
O Brasil precisa de um plano nacional de mudanças climáticas englobando vulnerabilidade, impactos e adaptação.
A concentração de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) em termelétricas, indústrias, automóveis e também pela devastação e queima de florestas.















* O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global. O gás carbônico emitido hoje permanece na atmosfera por um longo relativo tempo (cerca de 100 anos).

Os puns humanos contribuem para o aquecimento global?

Sim. Seus gases são fonte de poluição. Isso porque as flatulências contêm um gás chamado metano (CH4), que colabora no agravamento do efeito estufa e é 23 vezes mais danoso que o dióxido de carbono (CO2) – o principal gás-estufa.

O metano está presente no pum de quase todos os animais, já que o sistema digestivo da maioria dos bichos tem bactérias que ajudam na digestão. São elas que produzem o metano que acaba tendo que ser eliminado pelo pum (ou pelo arroto).

Mas calma. Antes de ficar segurando seus gases e maneirar no consumo de repolho, lembre-se que, no caso do ser humano, a quantidade de metano (e de gás carbônico) é tão pequena que não podemos ser considerados poluentes pelas flatulências que soltamos por aí. “Uma pessoa emite cerca de 700 mililitros de gases por dia. Desse total, 360 mililitros são de hidrogênio, 68 de dióxido de carbono e apenas 26 são de metano”, afirma o gastroenterologista Dan Waitzberg, da Faculdade de Medicina da USP. Portanto, seu pum é bem pouco danoso – pelo menos no que diz respeito ao ambiente, claro.

Não se pode dizer o mesmo das flatulências das vacas, carneiros, cabras, veados e girafas. Esses animais são os grandes emissores de metano na atmosfera. Diferentemente de nós, o pum de um desses ruminantes é uma verdadeira bomba gasosa para o planeta.


O aquecimento global na Geografia


Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento de poluentes, principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e monóxido de carbono, principalmente) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global. Conseqüências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas em nosso planeta;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. Protocolo de Quioto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

CURIOSIDADES

-> 1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)
-> 2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.
-> 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
-> 2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
-> 750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
->2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
-> a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.
-> clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
-> aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
-> de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

Relatório - FIQUE ESPERTO!


O MUNDO MUDOU COM O AQUECIMENTO GLOBAL

O mundo não é mais o mesmo desde outrora. O catastrófico fenômeno destrutivo, aquecimento global, causado pelo próprio homem, permanecerá gradativamente piorando a cada segundo de existência, afetando a vida humana com problemas climáticos entre outros.

Basicamente, o aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão que aumenta a temperatura média superficial global. As mudanças climáticas ocorrem devido a fatores internos e externos, podendo haver influência humana levando ao efeito estufa ou até mesmo as radiações solares para intensificar o processo.

Sabendo disso, será mais fácil chegarmos a uma conclusão básica de como esse fenômeno é perigoso ao planeta terra. Primeiramente, tudo isso começou com o próprio homem queimando as florestas, resultando em um aumento significativo de poluição aérea atingindo a atmosfera, depois disso recebemos as conseqüências dos problemas climáticos como a aceleração ambiental das temperaturas. Como assim? O clima de cada região da terra alterou-se assustadoramente.

Podemos perceber que, a nossa cidade não tem mais o mesmo equilíbrio climático como antigamente. Amanhece com um forte e radiante sol, e quando menos esperamos a tarde é abençoada com fortes chuvas. Esse tipo de fenômeno não acontecia em Fortaleza com tanta freqüência, somente em raríssimas exceções.

Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta, resultando em pesados aguaceiros e mais erosão.

E com todas essas mudanças ambientais, o homem continua a destruir a natureza. Lembrando que, não foi somente o clima que foi a principal conseqüência, dentre outras como: aumento do nível do mar, diminuição da cobertura de gelo nos árticos e regiões das geleiras, alterações ambientais na natureza como Tsunamis e etc...

Atualmente, já temos países que estão lutando a favor desta causa de preservação como o Japão. Eles lançaram o Protocolo de Kyoto, que defende os cortes iniciais dos gases evitando a utilização de qualquer produto natural ou artificializado com essas substâncias. Contudo, têm países também que não assinaram esse protocolo, como os Estados Unidos da América. Ressaltando, que logicamente os EUA têm seus “motivos” econômicos e sociais para não concordarem com isso. Por que será? A resposta é super fácil: interesse egoísta para com a sua nação, incentivando o consumismo alienador não deixar de existir. Tudo isso é um ABSURDO!

Enfim, para finalizar o nosso alerta aos leitores, comece a fazer sua parte preservando a natureza, evitando poluições e queimadas, e diminuindo o uso de produtos com gases. Somente com essa conscientização que conseguiremos fazer com que o planeta terra viva por mais tempo e melhor.

Conclusão

O aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populadas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa.

Fontes de pesquisa

http://www.brasilescola.com/geografia/a-era-degelo.htm
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Efeito_Estufa.html
http://pt.shvoong.com/humanities/1623593-entenda-aquecimento-global/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global

Greenpeace (Entrevista com um dos coordenadores da ONG, ligada ao aquecimento global)


A todo instante, uma nova notícia surge sobre os problemas que a humanidade terá que enfrentar caso continue com os altos índices de emissões de gases que provocam e acentuam o efeito estufa. A ciência mostra que se não houver uma redução, todos os povos serão prejudicados com o aquecimento global. Organizações ambientais e sociais tentam alertar e propor mudanças, mas um grande jogo de interesses econômicos e políticos impede uma transformação significativa. A Organização Não-Governamental (ONG) Greenpeace participa, atualmente, de discussões que visam estabelecer um tratado pela mudança climática. Para a Organização, as propostas apresentadas pelos países não respondem as necessidades para que o mundo não entre em um colapso climático e ambiental. Em entrevista à Radioagênca NP, um dos coordenadores do Greenpeace, João Talocchi, fala sobre o aquecimento global e o papel do Brasil nesse assunto.
Radioagência NP: João Talocchi, os Estados Unidos estão discutidos o aquecimento global e até mesmo uma lei sobre o clima. Como você avalia esse fato?
João Talocch
i: Os Estados Unidos aprovaram a lei deles que trata de mudanças climáticas, a “Waxman-Markey”. Essa legislação, a nosso ver, é muito fraca e pouco ambiciosa. Joga para 2020 uma redução de 0% em relação aos níveis de 1990, ou seja, os EUA voltariam a emitir o que emitiam em 1990 no ano de 2020, só que no primeiro período do protocolo de Kyoto, que termina em 2012, os países desenvolvidos já tem que ficar 5,2% abaixo [das emissões] de 1990. Os EUA estão jogando para o futuro uma medida que os países já aceitaram adotar agora. A ciência mostra que, para ficarmos em níveis seguros de aquecimento, os países desenvolvidos terão que cortar em 25% a 40% as emissões no ano de 2020, comparado ao ano de 1990.
RNP
: Essa postura é vista apenas nos Estados Unidos ou existem propostas coerentes vindas de países desenvolvidos?
JT
: Cada grupo de países desenvolvidos ou cada país – tem o tratado da União Européia, do Canadá, do Japão, Rússia, Austrália – apresenta uma proposta. O ruim da proposta americana é ter um nível de ambição baixa. Vários outros países se escondem atrás dela, propondo também reduções baixas nas emissões, como é o caso do Japão, Canadá e Rússia. A União Européia tem a melhor das posições, falando que aceita reduzir em até 30% das emissões, se os outros países desenvolvidos aceitarem metas ambiciosas.
RNP
: Como você avalia o papel do Brasil nas negociações climáticas?
JT
: O Brasil é um país importante nas negociações internacionais, porque temos um nível de emissões muito alto, por causa do desmatamento. Até agora, somos o 4º maior emissor de gás de efeito estufa, por causa do desmatamento da Amazônia. O Brasil cobra posturas firmes e ambiciosas dos países desenvolvidos e também compromissos financeiros que reflitam na realidade. Só que o Brasil também precisa fazer sua lição de casa e não deixar que o discurso lá de fora, que é um discurso muito bem feito e muito bonito, seja corrompido pelas ações que estão sendo feitas aqui dentro. Podemos dar como exemplo a aprovação de alguns anexos da Medida Provisória 458, que legaliza 1,5 hectares de terra para ocupação e a destruição que está sendo feita e proposta do Código Florestal, que são vetores para o aumento do desmatamento.
RNP
: Um recente estudo mostra que a energia eólica seria capaz de suprir a necessidade energética mundial. Esse seria um ponto importante a se considerar para as mudanças climáticas?
JT: A mudança da matriz energética é um ponto fundamental para que se consiga atingir um padrão de desenvolvimento sustentável. E ela é muito benéfica no atual momento, porque gera muitos empregos, tanto na área de instalação de placas solares e geradores eólicos, como na área de desenvolvimento e pesquisa. Além do que, diminui os níveis de poluição atmosférica e a emissão de gases que contribuem para o aquecimento global.
RNP
: É viável para o Brasil investir nessas fontes de energia?
JT
: O Brasil tem um potencial gigantesco de geração de energia eólica e solar, só que precisamos começar a olhar para frente, ver que podemos nos beneficiar de investimentos feitos agora nessa área, em pesquisa, desenvolvimento e implantação. Precisamos ganhar com isso no futuro, nos tornando um exportador de tecnologia Precisamos ser o país que terá a matriz mais limpa do mundo no futuro.
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Greenpeace alerta sobre aquecimento global